Post by MysterionLL on Mar 6, 2016 18:03:58 GMT -3
Quando você vai tentar saber um pouco sobre femimiminismo, seja através de grupos feministas em redes sociais ou quando decide ler a frase de algumas líderes feministas, a primeira coisa que você pensa (caso você não estiver ligado no assunto) é "Como essa porra consegue ter tantas(os) simpatizantes falando merdas como essas?!". Pois é, caso você não saiba como funciona esse movimento completamente marxista (ih, fudeu), vou lhe explicar:
Existem "2 feminismos": O feminismo teórico e o feminismo prático. O feminismo teórico é o feminismo que as feministas que conhecem o feminismo prático, usam para apresentar ao público quando querem atrair simpatizantes e não querem que essas simpatizantes conheçam primeiramente o prático, porque sabe que no prático só tem merda (o feminismo teórico também lhes apresenta algumas merdas, sendo que "menos piores"), apresentando umas ideias obvias que já são defendidas por todos, como "mulher não é inferior", "somos contra o estupro", "o corpo da mulher é dela, ela faz o que quiser", "lutamos por igualdade entre os gêneros", etc. Daí, fundindo na cabeça dos desinformados que isso é o feminismo, o feminismo já consegue fisgar esses desinformados para o movimento.
MAS AÍ...
Tem a porra do feminismo prático, que usam ao extremo essas e outras ideias, transformando "mulher não é inferior" em "mulher é superior", "somos contra o estupro" em "se me olhar, está me estuprando", "o corpo da mulher é dela, ela faz o que quiser" em "você é obrigado a aplaudir qualquer coisa que a mulher faz com o corpo dela" ou "queremos abortar" e "lutamos por igualdade entre os gêneros" em "lutamos por igualdade da mulher perante ao homem" (afinal, a mulher é extremamente prejudicada em relação ao homem, né? KKKK)
O problema é que o feminismo busca pregar essas porras dessas ideias misândricas (algumas líderes feministas já pregaram morte ao sexo masculino, só pra tu ter uma ideia da merda que isso é), mas se alguém se opõe (com razão, óbvio) ao feminismo prático, essa pessoa diz que você está discordando do feminismo teórico-nem-tão-ruim-assim, que ja é defendido por todos, inclusive já inventaram termos como "feminismo de verdade", para designar o feminismo teórico e "femismo" pra designar o prático.
Agora você fica na dúvida; Se sexismo serve para designar "femismo" E "machismo", por que diabos elas não se opoem ao "sexismo" em geral, ao invés de se opor só ao "machismo"? Pois é, meu amigo, é o cúmulo da hipocrisia e da contradição dizer que luta por "igualdade entre os gêneros" para fisgar desinformadas(os) e se opor apenas às "desigualdades" que não lhes convém... Esse é o feminismo.
AGORA VAMOS À PARTE MAIS ESPERADA, VAMOS CORRIGIR AS PAUTAS DO MOVIMENTO FEMINISTA, PARA MOSTRAR O QUE SERIA UM MOVIMENTO DECENTE.
O que o feminismo prega:
- Mulheres são pessoas. Portanto, merecem direitos iguais;
- Mulheres devem ganhar salários iguais aos dos homens no desempenho da mesma função;
- Mulheres não devem ser discriminadas no mercado de trabalho e suas oportunidades não devem ser limitadas aos papéis de gênero que a sociedade impõe sobre elas;
- Não é obrigação da mulher cuidar da casa, dos filhos e do marido. Os afazeres domésticos e cuidado com as crianças devem ser de igual responsabilidade para homens e mulheres;
- Nenhuma mulher é uma propriedade. Nenhum homem tem o direito de agredir fisicamente ou verbalmente uma mulher, ou ainda determinar o que ela pode ou não fazer;
- O corpo da mulher é de direito somente da mulher. A ela cabe viver a sua sexualidade como bem entender, decidir como vai dispor de seu corpo e da sua imagem, com quem ou como vai se relacionar;
- Qualquer ato sexual sem consentimento é estupro. Nenhum homem tem o direito de dispor sexualmente de uma mulher contra a vontade dela;
- Nunca é culpa da vítima;
- Assédio de rua é uma violência. A mulher tem o direito ao espaço público (e também ao transporte público) sem ser constrangida, humilhada, ameaçada e intimidada por assediadores;
- A representação da mulher na mídia não pode nos reduzir a estereótipos que nos desumanizam e ajudam a nos oprimir;
- Mulheres não são produtos. Não podem ser tratadas como mercadoria, isca para atrair homens, moeda de troca ou prêmio;
- A representação das mulheres deve contemplar toda a sua diversidade: somos negras, brancas, indígenas, transexuais, magras, gordas, heterossexuais, lésbicas, bi, com ou sem deficiências. Nenhuma de nós deve ser invisível na mídia, nas histórias e na cultura;
- A voz das mulheres precisa ser valorizada. A opinião das mulheres, suas vivências, ideias e histórias não podem ser descartadas ou consideradas menores pelo fato de serem mulheres;
- O espaço político também é um direito da mulher. Devemos ter direito ao voto, a sermos votadas, representadas politicamente e a termos nossas questões contempladas pelas leis e políticas públicas;
- Papéis de gênero são construções sociais e não verdades naturais e universais. Nenhum papel de gênero deve limitar as pessoas, homens ou mulheres, ou ainda permitir que um gênero sofra mais violência, seja mais discriminado, tenha menos direitos e considerado menos gente;
- Mulheres trans são mulheres e, portanto, são pessoas. Todas as pessoas merecem ter sua identidade respeitada;
- Se duas mulheres decidem viver juntas (ou dois homens), isso não é da conta de ninguém e o Estado deveria reconhecer legalmente essas uniões;
- Não existe tal coisa como “mulher de verdade”. Todas as mulheres são bem reais, independente de se encaixar em algum padrão;
- Mulheres não existem em função de embelezar o mundo. Muito menos em função da aprovação masculina;
- Amar o próprio corpo e se sentir bem com a própria aparência não deve depender dos padrões de branquitude e magreza que a sociedade racista e gordofóbica determinou como “beleza”;
- Mulher não “tem que” nada, se não quiser. Isso vale para ser “amável” ou falar palavrão, fazer sexo ou não fazer, se depilar ou não depilar, usar cabelo grande ou curto, "encontrar um homem” ou ficar solteira, sair com vários caras ou preferir mulheres, ter filhos ou não ter, gostar de maquiagem ou não (e por aí vai em todas as regras que cagam ou possam vir a cagar sobre nossas vidas).
O que pregaria se fosse um movimento com um pouco mais de credibilidade
- Todos somos pessoas. Portanto, merecemos direitos iguais, contanto que tenhamos responsabilidades iguais;
- Mulheres devem ganhar salários iguais aos dos homens no desempenho da mesma função, desde que produzam a mesma quantidade, trabalhem nos mesmos setores, pelo mesmo tempo e se aposentem na mesma idade;
- Pessoas não devem ser discriminadas no mercado de trabalho e suas oportunidades não devem ser limitadas aos papéis de gênero que a biologia impõe sobre elas, afinal, nada melhor que botar mulheres pra carregar sacos de areia e botar homens para trabalharem em domicílio, não é verdade?;
- Não é obrigação da mulher cuidar da casa, dos filhos e do marido, assim como não é responsabilidade do homem trazer sustento à mulher e aos filhos. Os afazeres domésticos, trabalhos pesados e cuidado com as crianças devem ser de igual responsabilidade para homens e mulheres;
- Nenhuma pessoa é uma propriedade. Ninguém tem o direito de agredir fisicamente ou verbalmente uma pessoa, ou ainda determinar o que ela pode ou não fazer, assim como a justiça deve tomar IGUAIS PROVIDÊNCIAS NESSES CASOS, INDEPENDENTEMENTE DO GÊNERO DO AGRESSOR OU DO AGREDIDO;
- O corpo da pessoa é de direito somente dessa pessoa. A ela cabe viver a sua sexualidade como bem entender, decidir como vai dispor de seu corpo e da sua imagem, com quem ou como vai se relacionar, assim como, qualquer outra pessoa tem o direito de não se relacionar com essa pessoa por ela ter uma vida sexual muito ativa. Além de que qualquer um pode achar o que quiser da promiscuidade dessa pessoa;
- Somente ato sexual sem consentimento é estupro (quando a vítima não quer realizar o ato ou quando está inconciente. Se ela estiver bêbada ou drogada, não é considerado estupro). Nenhuma pessoa tem o direito de dispor sexualmente de uma outra contra a vontade dela, assim como uma pessoa não pode acusar falsamente a outra de ter cometido esse crime grave, e assim como a justiça deve punir igualitariamente todos que cometerem esse crime, INDEPENDENTEMENTE DO GÊNERO DO AGRESSOR E DA VÍTIMA;
- Nunca é culpa da vítima, nem quando a acusação for falsa, por isso, quem faz uma falsa acusação de um crime grave, deve pagar por isso, e não o acusado por esse crime. OBS. a culpa é do agressor, e não do "machismo".;
- Assédio de rua é uma violência, não a ponto de ser comparável com o estupro. A pessoa tem o direito ao espaço público (e também ao transporte público) sem ser constrangida, humilhada, ameaçada e intimidada por outras. Além de que a vítima deve ser imparcial ao denunciar ou não os assediadores, independentemente se for homem, mulher, feio ou bonito. E os assediadores devem ser punidos, independentemente de seu gênero ou do gênero da vítima.;
- A representação da pessoa na mídia não pode as reduzir a estereótipos que as desumanizam e ajudam a nos oprimir, exceto se essa pessoa esteja de acordo, afinal, "meu corpo, minhas regras";
- Mulheres não são produtos. Não podem ser tratadas como mercadoria, isca para atrair homens (ou mulheres), moeda de troca ou prêmio, nem ser super valorizada em relação ao homem. Obs. exceto se essa mulher esteja de acordo, afinal, "meu corpo, minhas regras";
- A representação das pessoas deve contemplar toda a sua diversidade: somos negras(os), brancas(os), indígenas, transexuais, magras(os), gordas(os), heterossexuais, lésbicas(gays), bi, com ou sem deficiências. Nenhum de nós deve ser invisível na mídia, nas histórias e na cultura. Mas também devem ter as mesmas oportunidades para ter a mesma visibilidade, sem precisar de cotas para isso;
- A voz das pessoas precisa ser valorizada. A opinião das pessoas, suas vivências, ideias (sendo essas opositoras ao feminismo e à esquerda ou não) e histórias não podem ser descartadas ou consideradas menores pelo seu gênero;
- O espaço político é um direito de cada pessoa. Elas ja têmdireito ao voto, a sermem votadas, representadas politicamente e a terem questões contempladas pelas leis e políticas públicas, independentemente de seu gênero. OBS. Nenhum gênero deve precisar ser beneficiado pela justiça para isso;
- Papéis de gênero são verdades naturais e universais BIOLOGICAMENTE E HISTORICAMENTE PROVADOS e não construções sociais. Nenhum papel de gênero deve limitar as pessoas, homens ou mulheres embora seja recomendado cada um seguir o seu para que a nossa sociedade avance, ou ainda permitir que um gênero sofra mais violência, seja mais discriminado, tenha menos direitos e considerado menos gente (todos sabemos que o gênero referido é o gênero masculino. Só cego acha o contrário;
- Pessoas trans são pessoas que sobrepõem a fantasia sexual subjetiva à realidade. Continuam sendo do gênero de nascença, todavia, são pessoas. Todas as pessoas merecem ter sua identidade respeitada, consciente de que biologicamente ela não é o que acha que é, e que dizer isso não é uma ofensa preconceituosa, apenas algo desagradável;
- Se duas pessoas (homossexuais) do mesmo gênero decidem viver juntas, isso não é da conta de ninguém assim como nenhuma união estável e/ou casamento heterossexual e o Estado reconhece legalmente essas uniões;
- Não existe tal coisa como “mulher/homem de verdade”. Todas as pessoas são bem reais, independente de seu gênero, de se encaixar em algum padrão ou de fazer parte de algum movimento medíocre esquerdista. E não é graças à esse movimento que as pessoas são "mulheres/homens de verdade" sem precisar se encaixar em algum padrão;
- Mulheres não existem em função de embelezar o mundo. Muito menos em função da aprovação masculina. Mas qualquer homem tem o direito de achar uma mulher bonita ou não, e não é um movimento de merda que vai obrigá-lo a achar bonita uma mulher que não cuida de sua aparência;
- Amar o próprio corpo e se sentir bem com a própria aparência não deve depender dos padrões de branquitude e magreza(vale tanto para homem quanto para mulher) que a sociedade determinou como “beleza”, no entanto, não é porque uma pessoa seja gorda ou negra que todos devem a achar bonita.;
- Ninguém “tem que” nada, se não quiser. Isso vale para ser “amável” ou falar palavrão, fazer sexo ou não fazer, se relacionar ou deixar de se relacionar com alguém por ser uma pessoa muito promíscua, se depilar ou não depilar, achar uma pessoa porca ou não, usar cabelo grande ou curto, "encontrar um(a) parceiro(a)” ou ficar solteira(o), sair com várias pessoas do gênero oposto ou preferir as do mesmo gênero, ter filhos ou não ter ("não ter" não significa "abortar"), gostar de maquiagem ou não, gostar de pessoas que se maquiam ou não.
Perceberam a diferença brutal? pois é...
--
Antes de me perguntarem "Mys, você é feminista ou machista?", eu lhe respondo:
1 - Pra não ser um, não é necessário ser outro.
2 - "Machista" foi uma palavra que teve seu significado alterado pela esquerda, para designar "Sexismo" (ideia de um gênero superior ao outro. No caso de machismo, é ideia do macho superior à fêmea, portanto, dizer "machismo" pra designar "sexismo" em geral é ser um completo retardado mental). O significado antigo da palavra "machismo" era "coisa de macho; macheza", mas não recomendo dizer abertamente que você é machista, pois como eu disse, hoje em dia, "machista" é usado pra designar "sexista".
3 - Agora sim, respondendo à pergunta, eu não sou nem um nem outro, existe a desigualdade entre os gêneros, as mulheres são favorecidas socialmente na maioria das vezes (aí eu concordo que deve haver uma igualdade), mas de qualquer forma, as desigualdades (biológicas, onde há um certo equilíbrio nas desigualdades) são boas, isso prova o quanto um gênero foi feito para o outro... Se quiserem me considerar algo, me considere um "Masculinista de direita"
Existem "2 feminismos": O feminismo teórico e o feminismo prático. O feminismo teórico é o feminismo que as feministas que conhecem o feminismo prático, usam para apresentar ao público quando querem atrair simpatizantes e não querem que essas simpatizantes conheçam primeiramente o prático, porque sabe que no prático só tem merda (o feminismo teórico também lhes apresenta algumas merdas, sendo que "menos piores"), apresentando umas ideias obvias que já são defendidas por todos, como "mulher não é inferior", "somos contra o estupro", "o corpo da mulher é dela, ela faz o que quiser", "lutamos por igualdade entre os gêneros", etc. Daí, fundindo na cabeça dos desinformados que isso é o feminismo, o feminismo já consegue fisgar esses desinformados para o movimento.
MAS AÍ...
Tem a porra do feminismo prático, que usam ao extremo essas e outras ideias, transformando "mulher não é inferior" em "mulher é superior", "somos contra o estupro" em "se me olhar, está me estuprando", "o corpo da mulher é dela, ela faz o que quiser" em "você é obrigado a aplaudir qualquer coisa que a mulher faz com o corpo dela" ou "queremos abortar" e "lutamos por igualdade entre os gêneros" em "lutamos por igualdade da mulher perante ao homem" (afinal, a mulher é extremamente prejudicada em relação ao homem, né? KKKK)
O problema é que o feminismo busca pregar essas porras dessas ideias misândricas (algumas líderes feministas já pregaram morte ao sexo masculino, só pra tu ter uma ideia da merda que isso é), mas se alguém se opõe (com razão, óbvio) ao feminismo prático, essa pessoa diz que você está discordando do feminismo teórico-nem-tão-ruim-assim, que ja é defendido por todos, inclusive já inventaram termos como "feminismo de verdade", para designar o feminismo teórico e "femismo" pra designar o prático.
Agora você fica na dúvida; Se sexismo serve para designar "femismo" E "machismo", por que diabos elas não se opoem ao "sexismo" em geral, ao invés de se opor só ao "machismo"? Pois é, meu amigo, é o cúmulo da hipocrisia e da contradição dizer que luta por "igualdade entre os gêneros" para fisgar desinformadas(os) e se opor apenas às "desigualdades" que não lhes convém... Esse é o feminismo.
AGORA VAMOS À PARTE MAIS ESPERADA, VAMOS CORRIGIR AS PAUTAS DO MOVIMENTO FEMINISTA, PARA MOSTRAR O QUE SERIA UM MOVIMENTO DECENTE.
O que o feminismo prega:
- Mulheres são pessoas. Portanto, merecem direitos iguais;
- Mulheres devem ganhar salários iguais aos dos homens no desempenho da mesma função;
- Mulheres não devem ser discriminadas no mercado de trabalho e suas oportunidades não devem ser limitadas aos papéis de gênero que a sociedade impõe sobre elas;
- Não é obrigação da mulher cuidar da casa, dos filhos e do marido. Os afazeres domésticos e cuidado com as crianças devem ser de igual responsabilidade para homens e mulheres;
- Nenhuma mulher é uma propriedade. Nenhum homem tem o direito de agredir fisicamente ou verbalmente uma mulher, ou ainda determinar o que ela pode ou não fazer;
- O corpo da mulher é de direito somente da mulher. A ela cabe viver a sua sexualidade como bem entender, decidir como vai dispor de seu corpo e da sua imagem, com quem ou como vai se relacionar;
- Qualquer ato sexual sem consentimento é estupro. Nenhum homem tem o direito de dispor sexualmente de uma mulher contra a vontade dela;
- Nunca é culpa da vítima;
- Assédio de rua é uma violência. A mulher tem o direito ao espaço público (e também ao transporte público) sem ser constrangida, humilhada, ameaçada e intimidada por assediadores;
- A representação da mulher na mídia não pode nos reduzir a estereótipos que nos desumanizam e ajudam a nos oprimir;
- Mulheres não são produtos. Não podem ser tratadas como mercadoria, isca para atrair homens, moeda de troca ou prêmio;
- A representação das mulheres deve contemplar toda a sua diversidade: somos negras, brancas, indígenas, transexuais, magras, gordas, heterossexuais, lésbicas, bi, com ou sem deficiências. Nenhuma de nós deve ser invisível na mídia, nas histórias e na cultura;
- A voz das mulheres precisa ser valorizada. A opinião das mulheres, suas vivências, ideias e histórias não podem ser descartadas ou consideradas menores pelo fato de serem mulheres;
- O espaço político também é um direito da mulher. Devemos ter direito ao voto, a sermos votadas, representadas politicamente e a termos nossas questões contempladas pelas leis e políticas públicas;
- Papéis de gênero são construções sociais e não verdades naturais e universais. Nenhum papel de gênero deve limitar as pessoas, homens ou mulheres, ou ainda permitir que um gênero sofra mais violência, seja mais discriminado, tenha menos direitos e considerado menos gente;
- Mulheres trans são mulheres e, portanto, são pessoas. Todas as pessoas merecem ter sua identidade respeitada;
- Se duas mulheres decidem viver juntas (ou dois homens), isso não é da conta de ninguém e o Estado deveria reconhecer legalmente essas uniões;
- Não existe tal coisa como “mulher de verdade”. Todas as mulheres são bem reais, independente de se encaixar em algum padrão;
- Mulheres não existem em função de embelezar o mundo. Muito menos em função da aprovação masculina;
- Amar o próprio corpo e se sentir bem com a própria aparência não deve depender dos padrões de branquitude e magreza que a sociedade racista e gordofóbica determinou como “beleza”;
- Mulher não “tem que” nada, se não quiser. Isso vale para ser “amável” ou falar palavrão, fazer sexo ou não fazer, se depilar ou não depilar, usar cabelo grande ou curto, "encontrar um homem” ou ficar solteira, sair com vários caras ou preferir mulheres, ter filhos ou não ter, gostar de maquiagem ou não (e por aí vai em todas as regras que cagam ou possam vir a cagar sobre nossas vidas).
O que pregaria se fosse um movimento com um pouco mais de credibilidade
- Todos somos pessoas. Portanto, merecemos direitos iguais, contanto que tenhamos responsabilidades iguais;
- Mulheres devem ganhar salários iguais aos dos homens no desempenho da mesma função, desde que produzam a mesma quantidade, trabalhem nos mesmos setores, pelo mesmo tempo e se aposentem na mesma idade;
- Pessoas não devem ser discriminadas no mercado de trabalho e suas oportunidades não devem ser limitadas aos papéis de gênero que a biologia impõe sobre elas, afinal, nada melhor que botar mulheres pra carregar sacos de areia e botar homens para trabalharem em domicílio, não é verdade?;
- Não é obrigação da mulher cuidar da casa, dos filhos e do marido, assim como não é responsabilidade do homem trazer sustento à mulher e aos filhos. Os afazeres domésticos, trabalhos pesados e cuidado com as crianças devem ser de igual responsabilidade para homens e mulheres;
- Nenhuma pessoa é uma propriedade. Ninguém tem o direito de agredir fisicamente ou verbalmente uma pessoa, ou ainda determinar o que ela pode ou não fazer, assim como a justiça deve tomar IGUAIS PROVIDÊNCIAS NESSES CASOS, INDEPENDENTEMENTE DO GÊNERO DO AGRESSOR OU DO AGREDIDO;
- O corpo da pessoa é de direito somente dessa pessoa. A ela cabe viver a sua sexualidade como bem entender, decidir como vai dispor de seu corpo e da sua imagem, com quem ou como vai se relacionar, assim como, qualquer outra pessoa tem o direito de não se relacionar com essa pessoa por ela ter uma vida sexual muito ativa. Além de que qualquer um pode achar o que quiser da promiscuidade dessa pessoa;
- Somente ato sexual sem consentimento é estupro (quando a vítima não quer realizar o ato ou quando está inconciente. Se ela estiver bêbada ou drogada, não é considerado estupro). Nenhuma pessoa tem o direito de dispor sexualmente de uma outra contra a vontade dela, assim como uma pessoa não pode acusar falsamente a outra de ter cometido esse crime grave, e assim como a justiça deve punir igualitariamente todos que cometerem esse crime, INDEPENDENTEMENTE DO GÊNERO DO AGRESSOR E DA VÍTIMA;
- Nunca é culpa da vítima, nem quando a acusação for falsa, por isso, quem faz uma falsa acusação de um crime grave, deve pagar por isso, e não o acusado por esse crime. OBS. a culpa é do agressor, e não do "machismo".;
- Assédio de rua é uma violência, não a ponto de ser comparável com o estupro. A pessoa tem o direito ao espaço público (e também ao transporte público) sem ser constrangida, humilhada, ameaçada e intimidada por outras. Além de que a vítima deve ser imparcial ao denunciar ou não os assediadores, independentemente se for homem, mulher, feio ou bonito. E os assediadores devem ser punidos, independentemente de seu gênero ou do gênero da vítima.;
- A representação da pessoa na mídia não pode as reduzir a estereótipos que as desumanizam e ajudam a nos oprimir, exceto se essa pessoa esteja de acordo, afinal, "meu corpo, minhas regras";
- Mulheres não são produtos. Não podem ser tratadas como mercadoria, isca para atrair homens (ou mulheres), moeda de troca ou prêmio, nem ser super valorizada em relação ao homem. Obs. exceto se essa mulher esteja de acordo, afinal, "meu corpo, minhas regras";
- A representação das pessoas deve contemplar toda a sua diversidade: somos negras(os), brancas(os), indígenas, transexuais, magras(os), gordas(os), heterossexuais, lésbicas(gays), bi, com ou sem deficiências. Nenhum de nós deve ser invisível na mídia, nas histórias e na cultura. Mas também devem ter as mesmas oportunidades para ter a mesma visibilidade, sem precisar de cotas para isso;
- A voz das pessoas precisa ser valorizada. A opinião das pessoas, suas vivências, ideias (sendo essas opositoras ao feminismo e à esquerda ou não) e histórias não podem ser descartadas ou consideradas menores pelo seu gênero;
- O espaço político é um direito de cada pessoa. Elas ja têmdireito ao voto, a sermem votadas, representadas politicamente e a terem questões contempladas pelas leis e políticas públicas, independentemente de seu gênero. OBS. Nenhum gênero deve precisar ser beneficiado pela justiça para isso;
- Papéis de gênero são verdades naturais e universais BIOLOGICAMENTE E HISTORICAMENTE PROVADOS e não construções sociais. Nenhum papel de gênero deve limitar as pessoas, homens ou mulheres embora seja recomendado cada um seguir o seu para que a nossa sociedade avance, ou ainda permitir que um gênero sofra mais violência, seja mais discriminado, tenha menos direitos e considerado menos gente (todos sabemos que o gênero referido é o gênero masculino. Só cego acha o contrário;
- Pessoas trans são pessoas que sobrepõem a fantasia sexual subjetiva à realidade. Continuam sendo do gênero de nascença, todavia, são pessoas. Todas as pessoas merecem ter sua identidade respeitada, consciente de que biologicamente ela não é o que acha que é, e que dizer isso não é uma ofensa preconceituosa, apenas algo desagradável;
- Se duas pessoas (homossexuais) do mesmo gênero decidem viver juntas, isso não é da conta de ninguém assim como nenhuma união estável e/ou casamento heterossexual e o Estado reconhece legalmente essas uniões;
- Não existe tal coisa como “mulher/homem de verdade”. Todas as pessoas são bem reais, independente de seu gênero, de se encaixar em algum padrão ou de fazer parte de algum movimento medíocre esquerdista. E não é graças à esse movimento que as pessoas são "mulheres/homens de verdade" sem precisar se encaixar em algum padrão;
- Mulheres não existem em função de embelezar o mundo. Muito menos em função da aprovação masculina. Mas qualquer homem tem o direito de achar uma mulher bonita ou não, e não é um movimento de merda que vai obrigá-lo a achar bonita uma mulher que não cuida de sua aparência;
- Amar o próprio corpo e se sentir bem com a própria aparência não deve depender dos padrões de branquitude e magreza(vale tanto para homem quanto para mulher) que a sociedade determinou como “beleza”, no entanto, não é porque uma pessoa seja gorda ou negra que todos devem a achar bonita.;
- Ninguém “tem que” nada, se não quiser. Isso vale para ser “amável” ou falar palavrão, fazer sexo ou não fazer, se relacionar ou deixar de se relacionar com alguém por ser uma pessoa muito promíscua, se depilar ou não depilar, achar uma pessoa porca ou não, usar cabelo grande ou curto, "encontrar um(a) parceiro(a)” ou ficar solteira(o), sair com várias pessoas do gênero oposto ou preferir as do mesmo gênero, ter filhos ou não ter ("não ter" não significa "abortar"), gostar de maquiagem ou não, gostar de pessoas que se maquiam ou não.
Perceberam a diferença brutal? pois é...
--
Antes de me perguntarem "Mys, você é feminista ou machista?", eu lhe respondo:
1 - Pra não ser um, não é necessário ser outro.
2 - "Machista" foi uma palavra que teve seu significado alterado pela esquerda, para designar "Sexismo" (ideia de um gênero superior ao outro. No caso de machismo, é ideia do macho superior à fêmea, portanto, dizer "machismo" pra designar "sexismo" em geral é ser um completo retardado mental). O significado antigo da palavra "machismo" era "coisa de macho; macheza", mas não recomendo dizer abertamente que você é machista, pois como eu disse, hoje em dia, "machista" é usado pra designar "sexista".
3 - Agora sim, respondendo à pergunta, eu não sou nem um nem outro, existe a desigualdade entre os gêneros, as mulheres são favorecidas socialmente na maioria das vezes (aí eu concordo que deve haver uma igualdade), mas de qualquer forma, as desigualdades (biológicas, onde há um certo equilíbrio nas desigualdades) são boas, isso prova o quanto um gênero foi feito para o outro... Se quiserem me considerar algo, me considere um "Masculinista de direita"